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Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão

Entrevista Prof.ª Maria do Carmo Fonseca

A Prof.ª Maria do Carmo Fonseca foi a oradora da “Palestra: Patologia Molecular: Estado da Arte e Futuro”, uma sessão que abordou a forma como a patologia molecular tem transformado o diagnóstico e tratamento de doenças. “Nos últimos 20 anos temos assistido ao desenvolvimento de cada vez mais fármacos que, por sua vez, são dirigidos a alterações moleculares específicas. A patologia molecular segue as necessidades criadas pela indústria farmacêutica que permite tratar cada vez melhor os doentes”, explica.

Foram também abordados os desafios que esta área enfrenta, sendo o investimento um dos principais entraves. “As tecnologias evoluem, tornando-se cada vez mais complexas e, por isso, mais caras. Estamos a enfrentar um desafio semelhante ao dos medicamentos inovadores e, portanto, é preciso fazer um equilíbrio entre o investimento para ter as novas tecnologias de diagnóstico e o seu benefício”.

Sobre o futuro, a especialista acredita que “as inovações vão continuar a surgir”. Acrescenta que “já existem inovações tecnológicas que nos vão permitir ver muito mais alterações moleculares do que aquelas que vemos hoje. Cada vez que se identificam novas alterações moleculares, a indústria farmacêutica vai desenvolver novos medicamentos e, por isso, antevejo boas perspetivas para os doentes”.

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