A “Palestra: Alvos terapêuticos – Onde estamos e para onde vamos”, conduzida pela Dr.ª Sónia Silva, centrou-se no presente e futuro dos alvos terapêuticos no tratamento do cancro do pulmão. De acordo com a pneumologista “atualmente existem uma série de mutações, sendo fundamental identificá-las uma vez que existem terapêuticas alvo a sair a uma velocidade exponencial. Algumas mutações, para as quais não existiam terapêuticas alvo, agora apresentam resultados espetaculares para os doentes”.
Sobre os desafios, a especialista destaca a questão da toxicidade. “As terapêuticas no global são bem toleradas, mas é verdade que também têm as suas toxicidades e particularidades e nós temos de estar muito a par para aprender a lidar com elas”, explica a pneumologista.
Outro desafio evidenciado pela Dr.ª Sónia Silva prende-se com as combinações de terapêuticas alvo, que por sua vez acarretam mais toxicidades. Além disso, estas terapêuticas, antes restritas a estádios avançados, estão agora a ser aplicadas em estádios precoces, introduzindo novas complexidades.